🐦‍🔥Tá Todo Mundo Tentando: gerenciar declínio

A inspiração vai voltar – ela sempre volta.

Para ouvir lendo → Um clássico de 1997. Ando numa fase Cool Britannia” (lembra?) obcecada pelo Richard Ashcroft. Aqui tem uma boa leitura, pra quem quiser embarcar.

Oi,

Sou umbandista, batizada após adulta por opção, na religião onde cheguei na adolescência por intermédio da minha mãe e da minha irmã (que chegaram antes de mim).

Eu amo muito a Umbanda. É uma parte importante da minha vida, que em alguns momentos ganha maior peso e em outros está ali, de fundo, não muito ativa — mas jamais esquecida. No terreiro, entre outras pessoas da religião, aprendi muito sobre ter responsabilidade com o que faço, cuidar da minha vida e me respeitar.

Além disso, também tenho estado meio assim:

Quando eu era criança, meu avô repetia muito que ia morrer, que não ia estar sempre por perto, que não ia poder cuidar das coisas para sempre. Era verdade, claro, mas na juventude a gente não tem como saber como a vida vai mudar ainda muitas e muitas vezes. Nem sempre está no nosso poder fazer da vida algo melhor. As coisas acontecem e a gente vai fazendo o que dá. Mas quase sempre é possível controlar como agimos em relação ao que nos é dado — acho que o texto de hoje, revisto três anos depois, fala dessa possibilidade. Foi escrito numa fase bem merda. Bem merda mesmo. Tão merda que hoje eu entendo como estava funcionando (ou deixando de funcionar). Por isso é bom ter registro: o que a gente aprende não se repete.

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A Tá Todo Mundo Tentando está num breve recesso de material inédito, preparando bons novos textos para a próxima temporada, que começa em 19/04, marcando o aniversário de três anos da newsletter! Até lá, sigo com repetecos de edições do começo da TTMT, como o texto de hoje. As edições do Guia, e a Zeladoria seguem normalmente. Como sempre, para falar comigo é só responder o email, ou deixar um comentário: