Oi, Gaía! Acho muito curioso sua relação com São Paulo. São anos na cidade de pedra e mesmo assim você não enjoou e foi embora... Acho extremamente curioso, pois vejo que SP faz parte de você.
Tô do ladinho, em Santo André, mas só comecei a acompanhar a cidade no fim da adolescência, início da vida adulta. Por aqui, existe um amor, mas também um ódio - esse último é um sentimento que domina. Percebi que peguei um certo nojo (?) (será que essa é a melhor palavra?) da Paulista por conta dos gados; mas tem tanta coisa por aí... A mistura de cultura, os aprendizados, cada um tentando ser feliz, sobreviver... Confesso que é contagiante, mas me mudaria fácil para um sítio. Temos uma contradição por aqui, vamos ver como será o futuro.
Fico muito feliz em ver os jovens se politizando, participando mais, engajados, falando, ocupando espaços. Continuo me perguntando o que será do futuro, dessa nova geração. Os dias de hoje não me deixam mais sonhar, mas vamos tentando - afinal, tá todo mundo tentando, né.
O ódio por São Paulo continua, mas adorei tanto o projeto da Black Bird <3 E sinto tanta saudade da Martins Fontes, da feira da USP, das descobertas de café e de toda a cultura. Quem sabe você não me inspire a gostar dessa cidade tão gigante?! Ou talvez seja missão dos jovens... Vai entender.
Beijos, querida. Bom fim de semana, com forças para continuar.
Michele, sim, São Paulo faz parte de mim demais. Eu nasci aqui e morei aqui a vida toda, quase sempre no centro expandido e com passagens por Ribeirão Pires, Parada Taipas e Carapicuíba. Durante a pandemia acho que atingi meu ponto mais desanimado com a cidade, por não poder sair e aproveitar que é oq São Paulo tem de bom: a vida lá fora. Agora tô de novo num momento entre conformada e ligeiramente animada para o pós-pandemia. Mas a ideia de ir embora é sempre presente, sim. Só tem que ser no momento certo (e pra perto de SP, pq vou continuar vindo aqui pra passar fim de semana, rs).
Oi, Gaía! Acho muito curioso sua relação com São Paulo. São anos na cidade de pedra e mesmo assim você não enjoou e foi embora... Acho extremamente curioso, pois vejo que SP faz parte de você.
Tô do ladinho, em Santo André, mas só comecei a acompanhar a cidade no fim da adolescência, início da vida adulta. Por aqui, existe um amor, mas também um ódio - esse último é um sentimento que domina. Percebi que peguei um certo nojo (?) (será que essa é a melhor palavra?) da Paulista por conta dos gados; mas tem tanta coisa por aí... A mistura de cultura, os aprendizados, cada um tentando ser feliz, sobreviver... Confesso que é contagiante, mas me mudaria fácil para um sítio. Temos uma contradição por aqui, vamos ver como será o futuro.
Fico muito feliz em ver os jovens se politizando, participando mais, engajados, falando, ocupando espaços. Continuo me perguntando o que será do futuro, dessa nova geração. Os dias de hoje não me deixam mais sonhar, mas vamos tentando - afinal, tá todo mundo tentando, né.
O ódio por São Paulo continua, mas adorei tanto o projeto da Black Bird <3 E sinto tanta saudade da Martins Fontes, da feira da USP, das descobertas de café e de toda a cultura. Quem sabe você não me inspire a gostar dessa cidade tão gigante?! Ou talvez seja missão dos jovens... Vai entender.
Beijos, querida. Bom fim de semana, com forças para continuar.
Michele, sim, São Paulo faz parte de mim demais. Eu nasci aqui e morei aqui a vida toda, quase sempre no centro expandido e com passagens por Ribeirão Pires, Parada Taipas e Carapicuíba. Durante a pandemia acho que atingi meu ponto mais desanimado com a cidade, por não poder sair e aproveitar que é oq São Paulo tem de bom: a vida lá fora. Agora tô de novo num momento entre conformada e ligeiramente animada para o pós-pandemia. Mas a ideia de ir embora é sempre presente, sim. Só tem que ser no momento certo (e pra perto de SP, pq vou continuar vindo aqui pra passar fim de semana, rs).