Moro na Bela Vista (carinhosamente apelidada de BV entre os amigos) há quase 6 anos. É definitivamente meu lugar em SP, depois de ter morado em Santana, no Ibirapuera e em Perdizes. Aqui é essa mistura de extrementos na calçada (alguns coloridos, depende da bebida consumida na garrafa pet sem procedência), de pessoas totalmente inesperadas, de comércios que parecem uma coisa e são outra, é interessantíssimo. Um diálogo que escutei há alguns anos (amo escutar conversa na rua), de umas enfermeiras que tavam atravessando a rua:
Gaía, cheguei aqui pela Paulicéia, mas amei demais esse boletim, e "maratonei" todos envios. Sua escrita me faz sentir em casa. Adoro a forma como você conta da sua vivência em São Paulo. Estou aqui há 4 anos, moro na Bela Vista também (nunca soube se era "a" ou "o" Bela Vista haha), e sou bem bairrista. Gosto demais do caos entre o novo e o antigo, o mix entre os jovens da Frei Caneca e as senhorinhas das lojas de costura, sem falar os "hotéis" da região; a possibilidade de ter farmácia, mercadinho verde, empório, mercado, browneria, padaria, tudo no mesmo quarteirão; o fato de estar numa distância perfeita para ir à pé até a Biblioteca Mario de Andrade, à Oscar Freire, à Zona Cerealista ou ao CCSP. Meu desejo é cada vez mais me apropriar da cidade, passeando e errando pelas ruinhas, explorando novos bairros. Seu boletim tem me ajudado muito! Guardando e pesquisando cada uma das indicações, até chegar a hora de retomar os rolês. Obrigada pelo trabalho lindo <3
Adoro seus textos. Especialmente pq me fazem revirar as minhas memórias de SP, minha casa por 15 anos. Aquela coisa de garota louca por música vem do interior pra ser jornalista em SP. Hahaha. Mas descobri SP caminhando. E repito isso nas cidades por onde passo. A gente só conhece a cidade queimando a sola do sapato pelos seus becos, linhas retas e ladeiras.
Moro na Bela Vista (carinhosamente apelidada de BV entre os amigos) há quase 6 anos. É definitivamente meu lugar em SP, depois de ter morado em Santana, no Ibirapuera e em Perdizes. Aqui é essa mistura de extrementos na calçada (alguns coloridos, depende da bebida consumida na garrafa pet sem procedência), de pessoas totalmente inesperadas, de comércios que parecem uma coisa e são outra, é interessantíssimo. Um diálogo que escutei há alguns anos (amo escutar conversa na rua), de umas enfermeiras que tavam atravessando a rua:
- Nossa, olha aquele moço que mora na rua
- Cuidado, ele deve ser louco
- Que nada, ele é bela vista
Achei que definiu.
Gaía, cheguei aqui pela Paulicéia, mas amei demais esse boletim, e "maratonei" todos envios. Sua escrita me faz sentir em casa. Adoro a forma como você conta da sua vivência em São Paulo. Estou aqui há 4 anos, moro na Bela Vista também (nunca soube se era "a" ou "o" Bela Vista haha), e sou bem bairrista. Gosto demais do caos entre o novo e o antigo, o mix entre os jovens da Frei Caneca e as senhorinhas das lojas de costura, sem falar os "hotéis" da região; a possibilidade de ter farmácia, mercadinho verde, empório, mercado, browneria, padaria, tudo no mesmo quarteirão; o fato de estar numa distância perfeita para ir à pé até a Biblioteca Mario de Andrade, à Oscar Freire, à Zona Cerealista ou ao CCSP. Meu desejo é cada vez mais me apropriar da cidade, passeando e errando pelas ruinhas, explorando novos bairros. Seu boletim tem me ajudado muito! Guardando e pesquisando cada uma das indicações, até chegar a hora de retomar os rolês. Obrigada pelo trabalho lindo <3
As suas descrições de localização me lembra muito a Rádio Eldorado. Acho sensacional.
Ps. "Quem tem, sabe"... vou adotar. :D
Adoro seus textos. Especialmente pq me fazem revirar as minhas memórias de SP, minha casa por 15 anos. Aquela coisa de garota louca por música vem do interior pra ser jornalista em SP. Hahaha. Mas descobri SP caminhando. E repito isso nas cidades por onde passo. A gente só conhece a cidade queimando a sola do sapato pelos seus becos, linhas retas e ladeiras.