Lendo essa news hoje por causa do link no texto desta semana e me conectando real com a rotina que vivi na pandemia. O prazer da casa vazia, de acordar horas mais cedo que meu companheiro para ficar “sozinha” com meu café e minha leituras não tinha preço ❤️
Me identifiquei um bocado com esse texto. Apesar de continuar me considerando notívago e adorar as madrugadas, pra mim, planejar e organizar as manhãs, saber como meu dia começa, tem ajudado muito nessa quarentena infinita que estamos vivendo. Lendo seu texto sobre café lá no medium me fez pensar nesse papel importante que a bebida tem na minha rotina também. Em abril fiquei um mês sem tomar (por questões médicas) e foi pior do que ficar sem chocolate (meu outro vício), porque isso quebrou completamente minha rotina e, muitas vezes ficava sem saber como ia ser minha manhã. Agora que voltei, vi que não abro mão de ter esse pequeno prazer - que o possível nesse momento de tantas restrições -, mesmo que não me faça tão bem. Principalmente nos finais de semana, quando faço minha xícara de café, coloco minha playlist pras manhãs (que também tem These Days) e sento pra ler você e a Patti Smith. Enfim, não consigo acordar tão cedo assim, mas cada vez mais aprecio meus pequenos rituais da manhã.
Lindos seus textos semanais. Já curtia você dos outros canais por aí e agora tão pertinho, no meu email 1x/semana. ♥
Bom, minhas manhãs são meio malucas, pois ora iniciam lá pelas 11h ou mais, ora logo cedo, às 8h, quando minha irmã acorda pra trabalhar fazendo uma barulheira gigante. Fato é que trabalho na madruga, péssimo horário, mas é o que paga tudo aqui.
Eu sempre gostei das manhãs, fã incondicional do dia, da luz, do sol, de preferência.
Se fosse descrever uma manhã ideal, seria: acordar 7h, lavar o rosto, comer alguma coisa. Fumar um Kent. Ler emails, ver o que acontece "no brazil e no mundo"; sair pra correr, tomar um banho na volta, ligar um som alto e curtir (geralmente acontece isso aos fins de semana, ainda bem).
Adorei o texto das manhãs tranquilas. Por tabela, me senti tranquila aqui, mas continuo com o mau hábito de deitar tarde pra aproveitar a solidão da noite - talvez seja por ela que eu espere o dia todo, o que tem a ver com a dica perfeita de "inventar" algo bom que te espera no dia! Bjo, Gaía! Adoro receber a News <3
oi, crush. amo os hiperlinks e achei curioso se pesar pela manhã. aproveitei para reconhecer meus rituais matinais por aqui e anotei no notes do celular. beijo e até sexta que vem
Infelizmente estou no caminho contrário: sempre estudei de manhã, logo, me habituei acordando cedo e foram raras às vezes em que consegui ficar na cama até 10h ou mais tarde (geralmente manhã pós-farra). Infelizmente, com a pandemia, tem sido difícil acordar cedo. Quando acordo, a preguiça existencial é tão grande, que fico lutando entre um cochilo e outro, tentando existir antes das 8h, 9h e, das poucas vezes em que consegui levantar às 6h pra ter esse período de respiro, realmente foi maravilhoso e deu uma outra energia pro dia, já que não acordava pilhado com coisas do trabalho, reuniões e responder mensagens que nem são importante, mas já fazem parte do (péssimo) hábito da urgência.
rapaz, mas acontece que cada um está respondendo de um jeito ao absurdo dos nossos tempos, né? tem que encontrar oq funciona pra cada um e na dúvida continuar buscando.
Eu espero ansiosamente para ler tuas palavras toda sexta-feira. Saliento que faço o ritual e já ouço a indicação musical também. Eu te seguia no instagram, mas como não aguentei mais a chatice do catálogo de consumo lá instaurado, desativei por um tempo. Infelizmente acabei por perder algumas poucas pessoas legais por lá, porque não suportei mais tanta notícia horrível e tanto apelo ao consumo. Coisa boa poder continuar em contato contigo por esse canal semanal. Um abraço!!
Gaía, te conheci pelo Podcast da Amanda Noventa sobre Envelhecimento e te adorei de cara!! Continua entrando em nossas casas toda sexta, please!! grande abraço!!
Gaía, torço para que toda sexta-feira chegue logo para receber tuas palavras. Em dias de isolamento, apenas com o contato da dog, comemoro ao ver suas palavras conversando comigo. Obrigada por isso.
Confesso que não sou matinal. Nunca fui. Minha mãe conta que tinha muitos problemas para acordar cedo. Até hoje continuo assim: funciono melhor depois das 16h. Acho curioso (e bizarro) pessoas matinais até hoje, rs. Acordo cedo para trabalhar, mas demoro horas para realmente funcionar. Rotinas não funcionam mais pra mim.
Em alguma newsletter sua, você comentou que muitos sairão dessa pandemia com algum vício. Eu saio com dois: remédio para dormir e café. Tenho me deliciado com três xícaras por dia. Se não tomo a quantidade que já me acostumei, fico nervosa. Isso acontece com você?
Café combina com literatura. É o clichê, né?! Durante esse um ano e alguns meses dentro de casa, me jogo mais ainda nas palavras - também escrevo, apago, reescrevo, me torturo quando não encontro as palavras e fujo. Escrever tem sido necessário para continuar vivendo, buscando um tom para existência. Como diz Eliane Brum: "escrevo para não morrer e nem matar".
Talvez eu tenha fugido de sua questão, ainda é cedo pra mim e estou tentando entender, mais uma vez, o que está acontecendo no mundo. Perdão pelas palavras imensas, querida, é a mistura da saudade de conversar com a ressaca da semana. Tenho saudade do passado, dos pequenos momentos e dos abraços quentes dos amigos.
Te indico o livro "Hospício É Deus" de Maura Lopes Cançado. Alias, você já leu? Tenho relido essa obra todos os dias. Talvez goste.
outros clichês de literatura: alcoolismo trem, dias nublados, gatos no colo. acho que o mais realista é gente rica. só sendo herdeiro (ou o paulo coelho) pra viver de escrita hoje. sobre café, sim, preciso tomar uma quantidade X pra me sentir bem. mas eu sou muito sensível a cafeína e mantenho um limite saudável, pq se ultrapasso fico ansiosa e improdutiva. se vc entende inglês, procura o audiobook do micheal pollan que recomendei hoje, ele explica direitinho esse o vício químico em cafeína (não é impressão sua, é real).
Últimos meses, minhas manhãs têm sido um atropelo. Durmo tarde na noite anterior porque a ansiedade se fez presente.
Na manhã seguinte, acordo com o modo soneca bradando pela terceira vez. Abro a janela e arrumo a cama (ritual que mantenho até hoje, depois de ler em algum lugar que isso ajudava a manter as ideias em ordem durante o dia. Não funciona pra mim. Mas hoje já se consolidou como um hábito).
Tomo uma ducha, escovo os dentes, troco de roupa, desço as escadas e coloco a água pra esquentar na chaleira, enquanto isso, troco a água e a ração da Vênus, minha gata. Café pronto, bebo o mais rápido possível e sempre pensando que amanhã, vou acordar mais cedo, vou começar a tomar um café-da-manhã decente, porque não quero conquistar uma gastrite a essa altura do campeonato, mas quando me dou conta, esses devaneios exigentes já me atrasaram ainda mais.
Higienizo as mãos, pego a máscara PFF2, ajusto ela no rosto. Abro a porta e dou aquela respirada e torço pra voltar pra casa sem nenhum sintoma. E vou para o trabalho.
Sou o único em meu trabalho que ainda está em teletrabalho. Mas já teve o aviso de volta. Pensa na ansiedade que deu pico.😔
Ps. 2020 entreguei mais do que o ano de 19. Comparando algumas semanas diretamente cheguei a entregar quase 3x mais. E 21 caminha para uma demanda de entregas que até agora já superam o mesmo período que 20.
É um inferno ainda a missão de acordar cedo. Mas entendi que só vou melhorar meu dia quando conseguir. Eu ia ver sua receita pra isso, mas quando li a palavra "mãe" desisti. Vocês são guerreiras rs
poxa, vamos acabar com o estereótipo da mulher guerreira. a maioria das vezes a gente só faz oq tem que fazer msm. mas sobre acordar cedo: pensa que vc vai ter um tempo a mais p não fazer nada, rs.
Vontade de sair da cama quentinha, lavar o rosto com água fria, passar um hidratante e ficar com a pele macia...
Ir até a cozinha, passar um café quentinho e, enquanto exala aquele cheiro de vida, tomo um copão de água do filtro de barro...
Vou até a sala, abro as cortinhas, vejo o dia. Troco a água dos cachorros, e completo a água do filtro... dá até pra ouvir os pássaros lá fora.
Depois do café puro, troco de roupa (durmo de pijama), ligo o aplicativo e faço uns exercícios funcionais por 40 minutos (academia não é uma opção neste momento e sair na rua tão cedo me amedronta).
Tomo um banho quentinho, cheia de endorfina, volto para o quarto e ligo o computador. Tenho o privilégio de trabalhar em casa.
E o dia segue...
Mas essa é a vontade.
A realidade triste que estamos vivendo, me faz acordar lamentando, tem dias que nem o rosto eu lavo. Café é em cápsula mesmo (mais rápido). Só coloco água do cachorro porque ele pede, coitado, sedento.
Jogo uma blusa por cima do pijama (não sei o que é lingerie mais), taco perfume pra parecer limpa.
Banho a cada 3 dias, quando o cabelo gruda na cabeça e o perfume não disfarça nada.
Só consigo trabalhar de manhã, enquanto ainda tenho energia (e faço pouco). O trabalho acumula.
A pilha de livros para ler só aumenta. Igual a fatura do cartão, comprando livros que não leio.
TV para distrair. As notícias me afundam cada vez mais. Quem é Juliette?
Internet (memes salvam). Morte, chacina, descaso, falta de vacina, genocídio.
Série. Temporada nova. O plano de fuga dá errado. 4 das 6 morrem... 2 atropeladas pelo trem.
Filme. Por causa de uma tragédia, moça vai viver em van, pulando de cidade em cidade. Será que dá certo isso? Parece triste o fim da vida para alguns. Sério que ele ganhou o Oscar?
Vontade x realidade.
Mas dou um jeito de seguir. I see you down the road.
Lendo essa news hoje por causa do link no texto desta semana e me conectando real com a rotina que vivi na pandemia. O prazer da casa vazia, de acordar horas mais cedo que meu companheiro para ficar “sozinha” com meu café e minha leituras não tinha preço ❤️
pois é, escrevi justamente num momento como esse :)
Me identifiquei um bocado com esse texto. Apesar de continuar me considerando notívago e adorar as madrugadas, pra mim, planejar e organizar as manhãs, saber como meu dia começa, tem ajudado muito nessa quarentena infinita que estamos vivendo. Lendo seu texto sobre café lá no medium me fez pensar nesse papel importante que a bebida tem na minha rotina também. Em abril fiquei um mês sem tomar (por questões médicas) e foi pior do que ficar sem chocolate (meu outro vício), porque isso quebrou completamente minha rotina e, muitas vezes ficava sem saber como ia ser minha manhã. Agora que voltei, vi que não abro mão de ter esse pequeno prazer - que o possível nesse momento de tantas restrições -, mesmo que não me faça tão bem. Principalmente nos finais de semana, quando faço minha xícara de café, coloco minha playlist pras manhãs (que também tem These Days) e sento pra ler você e a Patti Smith. Enfim, não consigo acordar tão cedo assim, mas cada vez mais aprecio meus pequenos rituais da manhã.
Oi, Gaía!
Lindos seus textos semanais. Já curtia você dos outros canais por aí e agora tão pertinho, no meu email 1x/semana. ♥
Bom, minhas manhãs são meio malucas, pois ora iniciam lá pelas 11h ou mais, ora logo cedo, às 8h, quando minha irmã acorda pra trabalhar fazendo uma barulheira gigante. Fato é que trabalho na madruga, péssimo horário, mas é o que paga tudo aqui.
Eu sempre gostei das manhãs, fã incondicional do dia, da luz, do sol, de preferência.
Se fosse descrever uma manhã ideal, seria: acordar 7h, lavar o rosto, comer alguma coisa. Fumar um Kent. Ler emails, ver o que acontece "no brazil e no mundo"; sair pra correr, tomar um banho na volta, ligar um som alto e curtir (geralmente acontece isso aos fins de semana, ainda bem).
No mais, é isso!
Beijos
Adorei o texto das manhãs tranquilas. Por tabela, me senti tranquila aqui, mas continuo com o mau hábito de deitar tarde pra aproveitar a solidão da noite - talvez seja por ela que eu espere o dia todo, o que tem a ver com a dica perfeita de "inventar" algo bom que te espera no dia! Bjo, Gaía! Adoro receber a News <3
oi, crush. amo os hiperlinks e achei curioso se pesar pela manhã. aproveitei para reconhecer meus rituais matinais por aqui e anotei no notes do celular. beijo e até sexta que vem
o bom de reconhecer é que daí a gente tb pode falhar – hoje acordei e não fiz nada do que escrevi que fazia, rs. boa semana, thais!
fez bem. fazer tudo igual todo dia pode acabar sendo meio monótono:))
Infelizmente estou no caminho contrário: sempre estudei de manhã, logo, me habituei acordando cedo e foram raras às vezes em que consegui ficar na cama até 10h ou mais tarde (geralmente manhã pós-farra). Infelizmente, com a pandemia, tem sido difícil acordar cedo. Quando acordo, a preguiça existencial é tão grande, que fico lutando entre um cochilo e outro, tentando existir antes das 8h, 9h e, das poucas vezes em que consegui levantar às 6h pra ter esse período de respiro, realmente foi maravilhoso e deu uma outra energia pro dia, já que não acordava pilhado com coisas do trabalho, reuniões e responder mensagens que nem são importante, mas já fazem parte do (péssimo) hábito da urgência.
rapaz, mas acontece que cada um está respondendo de um jeito ao absurdo dos nossos tempos, né? tem que encontrar oq funciona pra cada um e na dúvida continuar buscando.
Eu espero ansiosamente para ler tuas palavras toda sexta-feira. Saliento que faço o ritual e já ouço a indicação musical também. Eu te seguia no instagram, mas como não aguentei mais a chatice do catálogo de consumo lá instaurado, desativei por um tempo. Infelizmente acabei por perder algumas poucas pessoas legais por lá, porque não suportei mais tanta notícia horrível e tanto apelo ao consumo. Coisa boa poder continuar em contato contigo por esse canal semanal. Um abraço!!
obrigada demais, Gabriela <3 feliz em trazer algum conforto pra tua rotina. escreva sempre!
Gaía, te conheci pelo Podcast da Amanda Noventa sobre Envelhecimento e te adorei de cara!! Continua entrando em nossas casas toda sexta, please!! grande abraço!!
Gaía, torço para que toda sexta-feira chegue logo para receber tuas palavras. Em dias de isolamento, apenas com o contato da dog, comemoro ao ver suas palavras conversando comigo. Obrigada por isso.
Confesso que não sou matinal. Nunca fui. Minha mãe conta que tinha muitos problemas para acordar cedo. Até hoje continuo assim: funciono melhor depois das 16h. Acho curioso (e bizarro) pessoas matinais até hoje, rs. Acordo cedo para trabalhar, mas demoro horas para realmente funcionar. Rotinas não funcionam mais pra mim.
Em alguma newsletter sua, você comentou que muitos sairão dessa pandemia com algum vício. Eu saio com dois: remédio para dormir e café. Tenho me deliciado com três xícaras por dia. Se não tomo a quantidade que já me acostumei, fico nervosa. Isso acontece com você?
Café combina com literatura. É o clichê, né?! Durante esse um ano e alguns meses dentro de casa, me jogo mais ainda nas palavras - também escrevo, apago, reescrevo, me torturo quando não encontro as palavras e fujo. Escrever tem sido necessário para continuar vivendo, buscando um tom para existência. Como diz Eliane Brum: "escrevo para não morrer e nem matar".
Talvez eu tenha fugido de sua questão, ainda é cedo pra mim e estou tentando entender, mais uma vez, o que está acontecendo no mundo. Perdão pelas palavras imensas, querida, é a mistura da saudade de conversar com a ressaca da semana. Tenho saudade do passado, dos pequenos momentos e dos abraços quentes dos amigos.
Te indico o livro "Hospício É Deus" de Maura Lopes Cançado. Alias, você já leu? Tenho relido essa obra todos os dias. Talvez goste.
Obrigada pelas palavras. Cuide-se.
outros clichês de literatura: alcoolismo trem, dias nublados, gatos no colo. acho que o mais realista é gente rica. só sendo herdeiro (ou o paulo coelho) pra viver de escrita hoje. sobre café, sim, preciso tomar uma quantidade X pra me sentir bem. mas eu sou muito sensível a cafeína e mantenho um limite saudável, pq se ultrapasso fico ansiosa e improdutiva. se vc entende inglês, procura o audiobook do micheal pollan que recomendei hoje, ele explica direitinho esse o vício químico em cafeína (não é impressão sua, é real).
Últimos meses, minhas manhãs têm sido um atropelo. Durmo tarde na noite anterior porque a ansiedade se fez presente.
Na manhã seguinte, acordo com o modo soneca bradando pela terceira vez. Abro a janela e arrumo a cama (ritual que mantenho até hoje, depois de ler em algum lugar que isso ajudava a manter as ideias em ordem durante o dia. Não funciona pra mim. Mas hoje já se consolidou como um hábito).
Tomo uma ducha, escovo os dentes, troco de roupa, desço as escadas e coloco a água pra esquentar na chaleira, enquanto isso, troco a água e a ração da Vênus, minha gata. Café pronto, bebo o mais rápido possível e sempre pensando que amanhã, vou acordar mais cedo, vou começar a tomar um café-da-manhã decente, porque não quero conquistar uma gastrite a essa altura do campeonato, mas quando me dou conta, esses devaneios exigentes já me atrasaram ainda mais.
Higienizo as mãos, pego a máscara PFF2, ajusto ela no rosto. Abro a porta e dou aquela respirada e torço pra voltar pra casa sem nenhum sintoma. E vou para o trabalho.
Que saudade da vida.
ai jeff, vc tá trabalhando remoto? força aí. e muito cuidado sempre.
Poxa , queria estar trabalhando remotamente, mas tô saindo todo dia de casa pra trabalhar. Dá muito medo!
Muito obrigado, força pra todos nós!
Sou o único em meu trabalho que ainda está em teletrabalho. Mas já teve o aviso de volta. Pensa na ansiedade que deu pico.😔
Ps. 2020 entreguei mais do que o ano de 19. Comparando algumas semanas diretamente cheguei a entregar quase 3x mais. E 21 caminha para uma demanda de entregas que até agora já superam o mesmo período que 20.
medo com toda a razão. mas nesse um ano aprendemos algumas coisas, né? pff2 nesse trajeto aí!
É um inferno ainda a missão de acordar cedo. Mas entendi que só vou melhorar meu dia quando conseguir. Eu ia ver sua receita pra isso, mas quando li a palavra "mãe" desisti. Vocês são guerreiras rs
poxa, vamos acabar com o estereótipo da mulher guerreira. a maioria das vezes a gente só faz oq tem que fazer msm. mas sobre acordar cedo: pensa que vc vai ter um tempo a mais p não fazer nada, rs.
Desculpa, parei de usar essa palavra agora <3
imagina <3 mas as mães agradecem :D
Minhas manhãs sempre começam com vontade!
Vontade de sair da cama quentinha, lavar o rosto com água fria, passar um hidratante e ficar com a pele macia...
Ir até a cozinha, passar um café quentinho e, enquanto exala aquele cheiro de vida, tomo um copão de água do filtro de barro...
Vou até a sala, abro as cortinhas, vejo o dia. Troco a água dos cachorros, e completo a água do filtro... dá até pra ouvir os pássaros lá fora.
Depois do café puro, troco de roupa (durmo de pijama), ligo o aplicativo e faço uns exercícios funcionais por 40 minutos (academia não é uma opção neste momento e sair na rua tão cedo me amedronta).
Tomo um banho quentinho, cheia de endorfina, volto para o quarto e ligo o computador. Tenho o privilégio de trabalhar em casa.
E o dia segue...
Mas essa é a vontade.
A realidade triste que estamos vivendo, me faz acordar lamentando, tem dias que nem o rosto eu lavo. Café é em cápsula mesmo (mais rápido). Só coloco água do cachorro porque ele pede, coitado, sedento.
Jogo uma blusa por cima do pijama (não sei o que é lingerie mais), taco perfume pra parecer limpa.
Banho a cada 3 dias, quando o cabelo gruda na cabeça e o perfume não disfarça nada.
Só consigo trabalhar de manhã, enquanto ainda tenho energia (e faço pouco). O trabalho acumula.
A pilha de livros para ler só aumenta. Igual a fatura do cartão, comprando livros que não leio.
TV para distrair. As notícias me afundam cada vez mais. Quem é Juliette?
Internet (memes salvam). Morte, chacina, descaso, falta de vacina, genocídio.
Série. Temporada nova. O plano de fuga dá errado. 4 das 6 morrem... 2 atropeladas pelo trem.
Filme. Por causa de uma tragédia, moça vai viver em van, pulando de cidade em cidade. Será que dá certo isso? Parece triste o fim da vida para alguns. Sério que ele ganhou o Oscar?
Vontade x realidade.
Mas dou um jeito de seguir. I see you down the road.
mais umas edições e já justifica playlist, né? []s!