🚏 Tá Todo Mundo Tentando: desvio de rota
É raro alguém que viva só se deixando levar pela direção do vento, como um caminhante de romance medieval
Para ouvir lendo → "Superstar” dos Carpenters na versão do Sonic Youth. Faz parte de um disco tributo de 1994 que tem Shonen Knife, Babes in Toyland, Sheryl Crow e outras bandas fazendo covers de clássicos de Karem e Richard Carpenter. Dessas, a do Sonic Youth foi a única que acho que ficou para a posteridade com algum charme. É legal lembrar que algo dos anos 1990 exalou certa obsessão com os anos 1960, especialmente na psicodelia das “guitar bands” e da energia contestadora early-rave. E as drogas, claro. Mas assim como os 60, os 90 foram um período de relativa prosperidade, uma época em que quase tudo parecia possível — escrevi mais sobre isso nesse post.
Oi,
Essa é a 121ª crônica (ensaio?) da Tá Todo Mundo Tentando. Como comentei na edição da semana passada, novos planos para newsletter estão congelados até que eu decida se mudo ou não de plataforma. Por enquanto, vou ficando. Me adaptar a um novo serviço (não esquecer nunca que o Substack é isso: um serviço) não é inviável, mas a primeira quinzena de 2024 trouxe mais acontecimentos do que 2023 inteiro (não, mas quase) e de fato não é momento de tomar decisão sem pensar muito. Para não destoar muito desse 121º texto, que você lê abaixo e que fala sobre rever planos feitos: ficar por aqui também significa me adaptar à realidade imposta. Por enquanto, sigo junto de outros comparsas que estão dispostos a ficar também. Mas pode mudar, porque tudo pode mudar sempre.
Desvio de rota
Todo mundo faz planos. Alguns entram em cadernos, planilhas, agendas. Alguns ficam só na cabeça. Mas é raro alguém que viva só se deixando levar pela direção do vento, como um caminhante de romance medieval.
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